imagem colhida na internet
A mãe negra embala o filho.
Canta a remota canção
Que seus avós já cantavam
Em noites sem madrugada.
Canta, canta para o céu
Tão estrelado e festivo.
É para o céu que ela canta,
Que o céu
Às vezes também é negro.
No céu
Tão estrelado e festivo
Não há branco, não há preto,
Não há vermelho e amarelo.
—Todos são anjos e santos
Guardados por mãos divinas.
A mãe negra não tem casa
Nem carinhos de ninguém...
A mãe negra é triste, triste,
E tem um filho nos braços...
Mas olha o céu estrelado
E de repente sorri.
Parece-lhe que cada estrela
É uma mão acenando
Com simpatia e saudade...
Mãe Negra - Aguinaldo Fonseca
Mãe-negra, Mão-África, a mãe de todos nós.
ResponderExcluir'Não há branco, não há preto,
Não há vermelho e amarelo.'
Obrigada por nos trazeres Aguinaldo Fonseca.
Beijos, minha querida.
Tem um Bom dia.
Olinda
Profundo poema. Cores, só na vida, não nas pessoas. Sequer as diferenças sociais e econômicas deveriam causar tamanho sofrimento.
ResponderExcluirBjs.
Olá, Canto da Boca
ResponderExcluirEstou a seguir com muito interesse a série de posts de 'Eurico' sobre o Frevo d'Olinda. Estou a gostar muito. Mais uma palavra que eu não conhecia, Frevo, e fui-lhe apanhando o significado, são festejos populares, não é?
Não há espaço para comentários, por isso lembrei-me de deixar aqui as minhas impressões.
Beijinhos
Olinda
Espetáculo!
ResponderExcluirSeguindo.
Gosto e acho que tens um bom gosto.
ResponderExcluirTenho saudades daquela ilha.
Recebe um beijo com carinho.
Perante o sofrimento e a felicidade... somos todos iguais:)!
ResponderExcluirParabéns.
Bjo